Ou a pedra que se apaixonou por uma estrela.
Ninguém pode me parar agora.
Daqui vou para o infinito.
Pra cima, pra cima.
Para o sem-fim.
Tudo que me prendia está caindo aos poucos.
Não suporta a luz que emano agora.
Não quero saber de mais nada.
Nada disso me pertence.
Pra cima, pra cima.
Até onde vou?
Não quero saber.
Minhas mascaras estão a cair devagar.
Estou recuperando meu rosto.
Recordando a alegria.
A verdade.
Minha pele queima e se regenera.
O mundo é vermelho e preto.
Estou nascendo novamente.
Renascido em chamas.
Não quero saber.
Pra cima, pra cima.
Até onde vou?
Quando olharem pra cima verão um anti-meteoro.
Queimando e subindo, no exato oposto.
Uma estrela ascendende.
Até o céu.
E me postarei no firmanento entre deuses e guerreiros.
Do lado da minha estrela, o meu combustível.
A estrela que iniciou minha ascensão.
Lá não podem me alcançar.
Até onde vou?
Não quero saber.
Pra cima, pra cima.
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