terça-feira, 28 de setembro de 2010

Conta o vento
Que todo o saber
O louco levou.

E todo o mal,
Conta a chuva,
Suas lágrimas lavaram.

Acima do choro
De nossas mães
Pelo nossos irmãos.

Ainda estamos aqui,
Sobre o sangue
De nossos pais.

Não há derrota,
Não esquecemos
A face de nossos pais.

Não esquecemos,
A dor, a desonra
E a vergonha.

Haverá tempo
Para o pagamento,
Velhos senhores.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Livre!
Como nunca,
Ao abrir asas sobre o mundo.

Abraçar
Como nunca
A sensação de me esquecer.

E sentir
O último átomo
Da camada atmosférica.

Mergulhar,
Incendiando-me,
Exato, por completo.

Limpo!
Como nunca,
Novo, novamente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Loop

A dor não importa,
Apenas o seu tempo,
Mas o tempo é um velho irmão
E sempre tem fim.

Outro começa a todo instante,
Mas o tempo é um velho irmão
E sempre tem fim.


Outro começa a todo instante.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Amanhã

Quando for tempo,
                             Ainda há de existir.
                                                           Por mais ou por menos.

Melhor do que não ser,
                                   Pior do que não ir.
                                                               Acontecer.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Tempo

Enquanto somos jovens,
Alegre-se.
Haverá muito tempo para se arrepender,
Muito para se preocupar.

Cada dia é como deve ser,
Nós somos a diferença,
Escolhemos como vamos passá-lo.
Sofreremos quando for tempo.

Deixe o drama aos que o quiserem,
Escolha algo melhor.
A beleza sempre existirá,
Ver será por sua conta.