Rua da Alegria

Não há pessoa
Que ao vagar
Por tal logradouro
Deixe de ao menos sorrir.

Relembrar
Algo bom
É obrigatório
No sítio desse sentimento.

Ora, vamos
Aproveite
A oportunidade
Pois a esquina nos guarda o fim

Da Rua da Alegria.

O meu, o seu, o nosso
Tudo e nada me satisfaz
Noites em claro, enigmas de minh'alma.

Com a falta do que nunca possuí
Saudade do futuro que não existiu
Fonte de todo desalinho.

Projeções alteradas de sonhos
Dos desejos incompletos
Que jamais sonhei.

Há algo a se dizer
Pouco a se escutar
Muito a se lamentar.

E só
Mais nada se apresenta
Caminhar, sim.

O caminho é reto
O andar é torto
O final é meu.

Gisele

Se eu tivesse sua fé
Tivesse sua força
Talvez meu peito não sentira tanto a sua falta.
De seu rosto, de seu corpo
Sua risada e alegria
Quem me dera ter herdado sua coragem.
17 anos de oportunidades
E momentos desperdiçados.
O tempo me leva o pouco de que lembro.


Rascunho desde 05/09/08
04:57

Sabe?

Às vezes nem eu sei.

Rascunho desde 22/06/08

05:59

Mesa

Ei, venha para a mesa
Dê um chute na tristeza
Que há melhor companhia de bar

Se sua cabeça anda cheia
Esvazie uma cerveja
Esqueça de ir de trabalhar

A vida passa mais rápido do pensa
Jamais se esqueça
Ainda há tempo pra amar

Então, venha para a mesa

Dê um chute na tristeza

Que há melhor companhia de bar

Decore uma letra

Sem rima e sentido

De uma música qualquer

Grite e meta
Em um só grito
O que tiver pra dizer

Então, venha para a mesa

Dê um chute na tristeza

Que há melhor companhia de bar